Um caso real que exemplifica uma mineração por bancadas em cava é demonstrado pela foto a seguir:
Cava por bancadas em mina a céu aberto.
Fonte: https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/classificacao-dos-metodos-de-lavra-a-ceu-aberto/
Para tanto, faz-se necessário e crucial o conhecimento da Geologia, da Hidrogeologia e da Hidrogeotecnia para, não apenas saber do minério em subsuperfície, mas da geologia a ser penetrada e extraída e para os dimensionamentos precisos de uma bateria de poços, com as profundidades adequadas dos poços, vazões a serem bombeadas, bem como a relação de causas e efeitos na circunvizinhança, evitando-se o fracasso da mina e, sobretudo, nas moradias, obras hídricas, infraestruturas de transporte, entre outras estruturas da região.
Ao término da extração ou mesmo abandono da mineração, parando-se o bombeamento dos poços, o lençol freático tende a se restituir novamente, causando a inundação da cava e formando imensos e profundos lagos, como podemos ver na foto a seguir, exemplo da Mina de Ferro Águas Claras, lavrada em uma encosta da Serra do Curral (divisa entre os municípios de Belo Horizonte e Nova Lima), em Minas Gerais, com um espelho d’água de 100 metros de espessura.
Mina de Ferro Águas Claras, lavrada em uma encosta da Serra do Curral (divisa entre os municípios de Belo Horizonte e Nova Lima), em Minas Gerais, com um espelho d’água de 100 metros de espessura. Fonte: Notas de aula do curso de engenharia civil, tópicos especiais de mecânica dos solos, Prof. Walter D. Costa Filho (2021).
Na fase de execução, é talvez a fase mais simples e compreendida por todos, pois nada mais é do que o uso da água, seja subterrânea (por poços) ou superficial (barragens, chuvas, rios, etc), na execução da lavra em uma mina, tanto usada como mecanismo de corte da rocha, como para arrefecimentos de ferramentas e necessidades dos trabalhadores.
Por fim, a presença da água como próprio bem mineral é a água mineral ou mesmo a água adicionada de sais.
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