Ângulos Especial Impressa nº 3
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O Sistema Confea/Crea abre a cada três anos um novo processo eleitoral para eleições para presidentes do Confea e dos Creas e de conselheiros federais e dos membros da Diretoria da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua).
As eleições, como todos os processos políticos, são fundamentais para a qualidade da governança de uma entidade e podem avançar ou atrasar muito o seu desenvolvimento, bem como as suas prioridades.
O processo eleitoral é um momento de decisão para o desenvolvimento social futuro. Por que não utilizar, então, o poder e as ferramentas da internet para realizar e materializar esta decisão, usando a informática e a computação?
Como evoluiu a sociedade humana até chegar à necessidade de um procedimento eleitoral para determinar seus passos futuros? Qual o papel da computação neste processo? Será que tudo já foi inventado e nada precisa ser decidido ou escolhido?
Infelizmente, ainda hoje pode ser muito presente a ideia – absolutamente contrária à Engenharia, de que tudo já foi inventado, descoberto pela ciência e que cabe ao eleitor (sujeito passivo) apenas receber a informação e se adequar a ela.
Como abordar esta questão?
A história e os avanços da sociedade humana se confundem com a história e os avanços da Engenharia
Para termos uma ideia da importância da Engenharia para a sociedade humana e de seu processo decisório, podemos começar examinando a produção de ferramentas e as exigências e especificações necessárias dos processos cognitivos especializados e suas atribuições.
A capacidade de compreender a dinâmica da fratura de pedras pelo Homo Habilis e de construir hipóteses sobre a distribuição de recursos parecem extrapolar a capacidade da inteligência geral que domina a fabricação de instrumentos. Esse potencial conduziu, nos últimos 6 milhões de anos, à formação e à construção da arquitetura de uma mente humana ´com uma enorme capacidade computacional´, o que Steven Mithen chamou de Catedral, no livro “A Pré-história da Mente”. Nele, descreve o processo da construção da inteligência moderna e como o ser humano passou a ser capaz de fabricar instrumentos e de desenvolver a arte e a estética; e, a partir disto, as ideias de belo, feio, bom, ruim que estão intimamente ligadas à cultura e aos valores culturais de uma determinada sociedade.
A pergunta natural que temos é: como extrapolar esses ensinamentos para os dias de hoje, com a presença da computação, considerando a primeira experiência humana de uma pedra a ser lascada e a ser estudada? Evidentemente, não vai ser forjada uma nova mente no ser humano, como aconteceu nos últimos 6 milhões de anos, mas, com a computação, vamos poder explorar ainda mais a capacidade desta mente humana e de suas potencialidades. Este é um fato que não podemos em hipótese alguma descartar.
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