Panorama dos aspectos técnicos de moradias autoconstruídas: uma revisão narrativa
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O censo agropecuário é um dos pilares fundamentais de um sistema nacional de estatísticas para medir o desenvolvimento de um país no que tange sua atividade no campo. Em muitos países em desenvolvimento, o censo pode ser o único meio de produzir informação estatística sobre a estrutura e outros aspectos pertinentes do setor agropecuário.
Este levantamento é o único instrumento de coleta de dados que fornece informações a nível de estabelecimento agropecuário, uma fonte essencial de informações para Governos e órgãos de decisão.
No Brasil, o censo agropecuário completou 100 anos, em 2020. Ao todo, foram realizados 11 censos neste período, sendo dez deles de responsabilidade do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Um censo agropecuário é uma operação estatística com a finalidade de recolher, processar e difundir dados sobre a estrutura do setor agropecuário de um país. Alguns dados estruturais só podem ser levantados por meio do censo, como o tamanho do estabelecimento, a condição legal das terras e do produtor, o uso das terras, o uso de irrigação, o efetivo dos animais criados nos estabelecimentos, a mão-de-obra utilizada, além de outros insumos agropecuários.
O levantamento é uma “anamnese” aplicada a cada produtor agropecuário. A partir deste trabalho, especialistas e analistas podem produzir diagnósticos, a fim de determinar possíveis causas de problemas e/ou busquem ações para resolver o que precisa ser melhorado, reavaliando ou propondo políticas públicas.
Para a realização do censo, é aplicado um questionário durante entrevistas com produtores responsáveis por estabelecimentos agropecuários. Todos os responsáveis por estabelecimentos agropecuários, independente do tamanho – pequeno, médio ou grande, existentes no país devem necessariamente passar por esta entrevista. A unidade de coleta é o estabelecimento agropecuário e são pesquisados os itens de interesse da pesquisa referentes a ele.
Nos censos de 1920, 1940, 1950, 1960, 1970, 1975, 1980, 1985 e 1995-1996 foram aplicados questionários em papel. Em todos estes momentos, devido à grande extensão territorial do nosso país, havia uma enorme dificuldade para recolher os questionários para um local de apuração, organização e processamento. Era um trabalho hercúleo, mas sempre realizado com qualidade reconhecida por órgãos internacionais. Os avanços tecnológicos ocorridos a cada momento permitiram, ao longo dos anos, a redução de tempo para a divulgação dos resultados finais.
No censo de 2006, foi introduzida a coleta através de equipamento eletrônico. Pela primeira vez no mundo, uma operação de censo foi realizada sem utilização de questionário em papel. Além desta inovação, nesta operação também demos início ao cadastro de endereços rurais, identificados com as coordenadas da sede ou, na falta desta, da entrada principal do estabelecimento. Por ter sido a primeira experiência, aprendemos durante o processo e foi um ganho incrível, tanto para quem atuava diretamente no censo quanto para o IBGE.
Com toda experiência acumulada com o censo de 2006 e dez anos a mais de inovações tecnológicas, o censo de 2017 foi um show de tecnologia. Usamos imagens de satélite embarcadas no equipamento de coleta em conjunto com um aparato de controle e crítica dos dados coletados em tempo real.
Também foi utilizado controle da coleta com paradados – geração de dados por aplicativo – que independiam da ação do recenseador. O caminho realizado pelo profissional (rastreamento) e a captura das coordenadas do posicionamento do recenseador no momento da abertura do questionário são exemplos dos avanços da tecnologia utilizada.
A experiência e aprendizados que tivemos neste último censo podem ser compartilhados com outros países que desejarem atualizar seus procedimentos para realização do levantamento. Cada um que se apropriar desta nova modalidade poderá melhorar e agregar suas próprias experiências, criando um guia de boas práticas.
É importante ressaltar que os dados de um censo nunca envelhecem. O censo é um marco histórico, uma foto de um determinado instante no tempo e serve de base para olharmos para trás, avaliarmos o presente e planejarmos o futuro.
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